sábado, 26 de novembro de 2011

Vou começar a escrever para ti, agora mesmo … sim para ti e tu sabes quem és.
Provavelmente vou escrever-te coisas que já outras pessoas te escreveram, mas eu quero que sintas as minhas palavras como se fosse a primeira vez que as estivesses a ler , de alguém.
Provavelmente vou arrepender-me depois de o fazer, provavelmente. Mas nunca vou saber se não arriscar, certo?! Aprendi isso contigo. Então lá vou eu correr mais um risco.
Posso começar por te falar de ti, tu és … (soltei um sorriso enquanto penso nos adjectivos que te possam descrever) boa pessoa e humilde e é isso que mais admiro em ti. És gordo, feio, lindo (risos), idiota, doce, generoso e sensível (embora ache que não mostras muito este teu lado). Mas sabes o que gosto mais em ti? Do teu sorriso, ele era capaz de derreter um glaciar… É verdade, adoro o teu sorriso. Adoro quando sorris para mim e sabe tão bem quando te beijo e tu o fazes. Não vou dizer que gosto de tudo em ti, estaria a mentir se eu o fizesse e eu não tenho necessidade de o fazer. Não gosto dessa tua maneira de te comportares, como se nada fosse… quando eu sei (ou se não sei disfarças bem) que tu até gostas de mim, as vezes um olhar pode dizer mais que mil palavras e talvez o teu me diga tudo o que eu necessito saber, mas acções também são boas para provar certas coisas e a verdade é que quando estamos juntos, é perfeito. São os únicos momentos que consigo esquecer que existe mais gente no Mundo, eu esqueço tudo quando estou contigo. É como se a minha mente se desligasse, não sei como fazes isso e muito menos porquê que o fazes , mas fazes . E é estranho para mim. Queria que voltasses a ser comigo o que eras, estás distante demais quando eu só quero ter-te perto de mim. Talvez tu tenhas medo, mas não tens de ter . Eu só gosto de ti , só gosto de estar contigo … só isso. Talvez um dia até possa vir a ser mais, não digo que não … mas só irá ser se eu não estiver sozinha nisso. Mas por agora é só um gostar, quero continuar contigo … e ver até onde dá , nenhum de nós tem nada a perder , julgo eu.  E sabes, eu também tenho medo … Medo que tu não me queiras mais, que te tenhas cansado de mim. Isso ia deixar-me triste, porque só ia chegar a conclusão que a culpa é minha e que o problema é meu. Bem, acho que era só isto e preferia ter-te dito tudo cara a cara e no fim beijar-te e abraçar-te. Porque neste momento era tudo o que me apetecia fazer, estar contigo e fazer o Mundo desaparecer.

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